Sabemos que a exigência por transparência no brasil já se estende desde o ano 2000 com a criação da lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000), onde se tornou mais forte com a aprovação da Lei da Transparência (Lei Complementar 131, de 27 de maio de 2009). tendo seu reforço com a lei de Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135, de 04 de junho de 2010) e efetivando a transparência de fato com a Lei de Acesso a Informação (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011).
Quando falamos em Arez, logo nos vem ao pensamento um município que respira história, religiosidade e natureza. Afinal, somos a Terra que expulsou os Holandeses do Rio Grande do Norte. Um rápido passeio pela cidade e nós já nos sentimentos em sintonia com o ambiente natural e com parcelas significativas de um passado colonial e imperial. Assim, destacamos que a nossa cidade foi a que mais preservou seus lugares de memória e resquícios de seu passado, no Estado do Rio Grande do Norte.
Nessas terras, os turistas terão, sem dúvida, contato profundo com possibilidades de desfrutar do Turismo Ecológico, Religioso e também do Histórico. Só para termos uma ideia dos encantamentos que Arez pode trazer aos seus visitantes em um mesmo espaço, como o da Ilha do Flamengo, as pessoas podem fazer a experiência de realizar uma travessia de canoa pela lagoa de Guaraíras; desbravar as trilhas da ilha; conhecer os fragmentos do corte deixado pelos holandeses, no século XVII; e ainda mais do que isso, poderão ver o monumento em memória da batalha entre Portugueses, Indígenas e Holandeses, construído, em meados do século XX, a pedido do maior Historiador norte-riograndense, Câmara Cascudo. Perceberam, só por esse relato, como vale a pena conhecer Arez.
Agora apresentaremos um pouco mais de nossa cidade para que vocês fiquem curiosos e se animem a dar uma passadinha por aqui.
AREZ RESPIRA NATUREZA
ILHA DO FLAMENGO
A Ilha do Flamengo é um belo atrativo turístico natural de Arez, localizada na Lagoa de Guaraíras, no distrito de Cercado Grande, cerca de 4 km do centro da cidade. Ela mede 25.000 metros quadrados de terra. Além da enorme beleza natural, a ilha é um lugar de interesse histórico, tanto para Arez, quanto para o Brasil e para a Holanda. Possui este nome devido ao fato dos holandeses terem morado, onde hoje é o Município de Arez, entre 1634 e 1652, e terem construído nessa ilha um Fortim. Nela houve, pelo menos, na luta por domínio do local, quatro batalhas importantes entre Portugueses e Holandeses. Dentro da ilha é possível realizar, basicamente, três tipos de trilhas diferentes, todas de curta duração, com, aproximadamente, de 15 a 20 minutos, e que proporcionam momentos ímpares de contato com a flora local.
Contatos para marcar visitas à ilha: sec.culturaturismo@arez.rn.gov.br
LAGOA DE GUARAÍRAS
A Lagoa de Guaraíras é um braço de água que tem 12 quilômetros de extensão. Sua biodiversidade é de riqueza extraordinária. A vegetação é predominantemente de manguezais. Diversos tipos de peixes, crustáceos e moluscos são encontrados em seu território, fazendo com que a atividade pesqueira seja intensa entre a população local. Desde o início do século XVII, os portugueses e holandeses já relatavam e desenhavam em seus mapas a lagoa de Guaraíras e sua importância para os povos indígenas da localidade. Atualmente, além da atividade pesqueira, a população do município e os turistas desfrutam dos portos naturais espalhados por diversas partes da laguna, principalmente, nos distritos de Cercado Grande e Patané, onde tomam banho nas águas salobras da maré, andam de canoa e desfrutam do famoso borralho, peixe assado na brasa, herança da colonização portuguesa em Arez.
Contatos para mais informações e para marcar visitas à Lagoa de Guaraíras: sec.culturaturismo@arez.rn.gov.br
PARQUE NATURAL JOSÉ MULATO
O Parque Natural Municipal José Mulato foi criado em 2017, e é considerado uma área de preservação ambiental. Ele se localiza no distrito do Sapé, cerca de 3,5 quilômetros da zona urbana. São 82,5 hectares de mata atlântica, onde os visitantes podem ter a experiência direta com animais e plantas, próprios desse ecossistema. Ademais, algumas pesquisas das universidades da região apontam que algumas espécimes vegetais e animais só foram encontradas, até o momento, neste parque. A área conta com cinco trilhas, três de percurso médio e duas de percurso longo. Querendo desbravar todas elas, o turismo levará em torno de doze horas de intensa caminhada e aventura.
Contatos para mais informações e para marcar visitas ao parque José Mulato:
sec.culturaturismo@arez.rn.gov.br;
sec.meioambiente@arez.rn.bov.br
BICA DO FIGUEREDO
A Bica Figueiredo é um balneário natural, localizado no distrito de Mundo Novo, cerca de 20 quilômetros da área urbana de Arez. O ambiente é caracterizado pela presença de várias fontes naturais de águas cristalinas, que formam uma piscina, onde os visitantes podem desfrutar com banhos maravilhosos. O espaço é envolvido por resquícios da mata atlântica. Próximo a tudo isso, há um bar e restaurante em que os turistas podem aproveitar de maravilhosas refeições.
Contatos para mais informações: (84) 99161-2813
AREZ RESPIRA HISTÓRIA
IGREJA MATRIZ DE SÃO JOÃO BATISTA E ANTIGO CONVENTO DOS JESUÍTAS
A Igreja Matriz de São João Batista e o antigo Convento foram construídos pelos Padres Jesuítas. Considerada uma das igrejas mais antigas do Brasil, foi fundada em 1659. Esses dois prédios foram usados como sede da missão de São João Batista dos Guaraíras, lugar de catequização dos indígenas da região. A partir da expulsão da Companhia de Jesus dos territórios coloniais portugueses, em meados do século XVIII, o templo católico passou ser a Igreja principal da paróquia, que compreende atualmente os territórios do município de Arez e Senador Georgino Avelino. O Barroco é o estilo que predomina nas duas construções. Dentro dos conjuntos arquitetônicos, o visitante encontra altares de madeira, lavabos e pia batismal de pedra sabão e imagens originais, esculpidas nas antigas oficinas jesuítas.
Contatos para mais informações: (84) 3242-3070
SANTA COLUNA
A Santa Coluna, antigo Pelourinho, foi instalado em 1760. Sua construção ocorreu para marcar a fundação da Vila de Arez. Com a inauguração desse monumento o território deixou de ser um aldeamento e passou a possuir autonomia administrativa a nível local. Ao longo do tempo, a religiosidade popular foi sacralizando esse monumento, tornando-o um lugar de peregrinação e preces dos devotos. É comum encontrar aos pés da Santa Coluna velas acesas e ex-votos, símbolos da gratidão dos devotos por graças alcançadas.
CRUZEIRO DA PRAÇA
O Cruzeiro da Praça, como é mais conhecido, faz parte do conjunto de obras arquitetônicas construídos, em Arez, pelo Frei Herculano. Esse religioso esteve nas terras arezenses no final do Império. Um momento que se destacou pelo forte movimento missionário das ordens religiosas pelo interior do Brasil, erigindo cruzeiros e cemitérios. De acordo com os historiadores arezenses, o monumento foi terminado em 1882.
CANHÃO HOLANDÊS
O canhão da praça cívica, como costumeiramente é chamado, é uma das peças mais antigas conservada e que representa um pouco do passado colonial de Arez. Ele foi uma das armas usadas pelos holandeses para compor o forte da Ilha do Flamengo, entre 1634 e 1652. Há uma lenda na cidade que, na década de 1950, depois de umas escavações na Ilha em busca do ouro deixado pelos holandeses, dois canhões foram encontrados, sendo um deles o que permanece na praça até hoje e o outro desapareceu.
CÂMARA MUNICIPAL
As casas e casarões do tempo da colônia e do Império são bastante comuns de serem encontrados pelas ruas da cidade de Arez. Entre eles, destaca-se a atual Câmara Municipal dos Vereadores, cujo prédio foi construído nos anos finais do século XVIII com o intuito de abrigar a sede do governo da Vila Colonial. Durante os séculos posteriores, o prédio foi ganhando outras funcionalidades, abrigando no início do século XX, o Grupo Escolar mais antigo do município, o Jacumaúma.
FRONTÃO DO CEMITÉRIO
O Frontão do Cemitério de Arez foi erigido pelo Frei Herculano, nos anos de 1880. Sua beleza ganhou destaque nacional ao ponto de ele, na década de 1960, ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No Brasil, não existe outro frontão de Cemitério com tamanho requinte e esplendor. O estilo arquitetônico dessa obra é o Rococó. O visitante perceberá isso ao ver a predominância de altos relevos com linhas curvas, com os formatos ovais, com a presença de representações florais e de influência de elementos da cultura local, como aqueles semelhantes a adereços indígenas. Todos esses elementos são características próprias do estilo artístico Rococó.
CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS
O cemitério dos escravos era o espaço em que até o final do século XIX eram enterrados os negros cativos falecidos em Arez. Durante o surto de cólera, na segunda metade do século XIX, ele serviu como espaço para o sepultamento das vítimas dessa doença. Diversas são as lendas em torno desse espaço. Uma delas se refere ao fato de que muitas das pessoas, enterradas naquele lugar vítimas da colega, acabavam, depois de alguns dias, voltando para casa, como se tivessem ressuscitado e ficado curadas da doença.
MUSEU CLIDENOR DE LIMA GALVÃO
O Museu Clidenor de Lima Galvão foi fundado com o nome de Museu de Arez pelo senhor Clidenor, popularmente, chamado de Seu Nó. Ele era uma pessoa fascinada em colecionar objetos antigos. Sua paixão acabou por contribuir com a preservação da cultura material do município. Após a morte dele, esse lugar de memória arezense ganhou nova vida com a transferência dos objetos para um prédio anexo à Igreja Matriz de São João Batista. Uma associação, presidida pelo Padre Aerton Sales, foi criada para administrar os bens do Museu. Para o turista ter uma ideia, lá pode-se encontrar peças, que foram dos jesuítas, na missão dos Guaraíras, no século XVIII.
Contatos para mais informações e para marcar visitas ao Museu: (84) 992248708
ANTIGA CAIXA D’ÁGUA
A Antiga Caixa D’Água tornou-se um prédio de significado com muita importância para a população arezense. Ela é sinal das mudanças urbanas ocorridas, no município de Arez, entre os períodos de 1940 e 1950. Essas décadas caracterizaram-se por serem o momento de modernização da cidade com a chegada da luz elétrica e da água encanada. Sendo assim, esse prédio se traduz como um marco de encerramento de um tempo em que as pessoas buscavam água, nos seus vasilhames, na Bica. Atualmente, ele é usado como centro de informações turísticas e expansão do museu.
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